Cada vez mais os meios de comunicação dominam o interesse das novas gerações. Vivemos em um mundo onde as informações “viajam” muito rápido e as crianças dedicam seu tempo ao computador e videogame.
Atualmente, a leitura não é apenas a base para o estudo e o trabalho, mas também uma forma de diversão. A falta de interesse por parte das crianças e jovens tem gerado, tanto nos pais quanto nos professores, a preocupação de como despertar o hábito pela leitura. O estudioso Richard Bamberger afirma que: “Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos provendo o seu desenvolvimento como ser humano”. Inúmeros pesquisadores destacam algumas estratégias para estimular a criança, como a leitura em voz alta; visitas a bibliotecas, livrarias e feiras de livros; para os menores, muita ilustração, sons, texturas e pouco texto; já para os maiores, letras grandes, pouca narrativa e mais diálogos.
O hábito da leitura pode e deve ser incentivado desde cedo. Tendo o hábito e o gosto pela leitura, até os estudos ficam mais fáceis. Para isso, não se deve limitar a leitura apenas para os livros, mas também com revistas, cartões e até internet, limitando o tempo que a criança passa na frente da televisão e do computador. É importante que ela conheça, desde pequena, a variedade de gêneros literários disponíveis, mas dando preferência aos livros que mais lhe despertem seu interesse, como por exemplo, contos de princesas e de aventuras, sobre animais, entre outros.
Enfim, antes de tudo deve-se levar em consideração os estágios do desenvolvimento cognitivo da criança que vão dos três aos quinze anos, para assim, a leitura ser vista, não como uma obrigação, mas sim como diversão, se transformando em um hábito saudável e útil para seu futuro e o desenvolvimento de seu intelecto.
Andréia Camini
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