quinta-feira, 29 de julho de 2010

O que é bullying?

Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias.

Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.
Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

FONTE - Revista Nova Escola

domingo, 25 de julho de 2010

Site educativo pode incentivar a criatividade infantil

Um tucano que é separado da mãe por traficantes de animais e protagoniza diversas aventuras para encontrá-la é o personagem principal do site “Travessuras do Eusébio”. Este poderia ser apenas mais um espaço na internet voltado para crianças, não fosse sua proposta inédita: são os próprios internautas os responsáveis pela continuidade das histórias de Eusébio.
Lançado há pouco mais de um mês pela jornalista Vanessa Aragão, ‘Travessuras do Eusébio’ é voltado para crianças entre sete e dez anos que estão descobrindo os recursos da internet. As histórias são atualizadas semanalmente, e os leitores dispõem de um blog para dar continuidade à narrativa. Uma vez por semana, a melhor história é publicada no site e dá continuidade à trama do tucano.
“Lançamos o site em março e, de lá pra cá, o número de acessos triplicou”, afirmou Vanessa. “Tenho recebido boas histórias, principalmente das crianças mais velhas. As mais novas costumam deixar recados, elogiando os personagens”.
Além da busca pela mãe, as histórias abordam temas complexos, como tráfico de animais e relação com o meio ambiente. Tudo em uma linguagem poética, que prioriza as nuances psicológicas de cada personagem apresentado ao longo da trama.
“Tive uma preocupação especial em criar os perfis psicológicos dos personagens. De acordo com esses perfis eu e o ilustrador João Machay desenvolvemos o visual de cada um deles”, explicou.
Entusiasta do site, a pedagoga Daniela Bessa ressalta características que podem ajudar no desenvolvimento escolar das crianças que acompanham Eusébio. Entre elas, a experiência de ter seus textos lidos por uma infinidade de pessoas através do blog ou do site.
“Direcionar a linguagem para outros leitores é uma experiência muito rica para as crianças. Além disso, o site é uma ferramenta que pode ser utilizada de várias maneiras em sala de aula, com professores e alunos construindo uma história conjunta”, exemplificou.
Além de protagonizar as histórias no site e no blog, o tucano Eusébio pode ser encontrado também em redes sociais como Orkut, Facebook e Twitter, ajudando a democratizar estas ferramentas entre o público infantil. Passatempos e cartões postais para enviar aos amigos e um boné mágico que dá conselhos são outros atrativos do site, que conta com jogos e desenhos para colorir que fazem a alegria das crianças. Mas ao invés de utilizarem o mouse, os usuários deverão imprimir estes dois últimos itens e trabalhar as atividades manualmente.
Uma outra proposta do site é trazer a internet para o mundo real, possibilitando que a criança também possa desenvolver sua capacidade psicomotora, além da interação com outras crianças. Segundo Daniela, os pais também desempenham papel importante, ajudando os leitores mais novos a escreverem suas histórias ou lendo as narrativas apresentadas blog.
Mas a maior prova do sucesso de “Travessuras do Eusébio” é a receptividade de seu público-alvo. Aos dez anos, Julia Rangel finaliza sua primeira incursão pelo mundo literário e revela entusiasmo pela história que criou para o pequeno Eusébio.
“Quero muito que ele encontre a mãe. Mas antes, acho que ele ainda vai fazer muitos amigos durante sua busca. E é isso que eu conto na minha história: como o Eusébio vai conhecer outros animais bem legais pelo caminho”.

Atividades para Educação Infantil

Achei nos Álbuns da Web do Picasa algumas atividades que podem ser trabalhadas na pré-escola. São 278 atividades que estão disponíveis para download e para impressão. Acesse:

Twitter


Após as diversas dúvidas das meninas sobre o que é Twitter e como usá-lo resolvi fazer um post bem legal explicando tudo.


Criado em 2006  por Jack Dorsey, o Twitter é uma rede social onde os usuários têm até 140 caracteres para falar sobre qualquer assunto.


O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA ENTRAR NO TWITTER
 1º Passo - Criando uma conta: Para gerar o perfil no site, vá em  www.twitter.com, clique em Sign Up e crie seu endereço (que sempre será acessado por twitter.com/seunome). Para personalizar a sua página clique em "settings", onde você poderá colocar um resumo sobre quem é você, uma foto e também, ao clicar em "design", você consegue escolher um layout.
 2º Passo -  Entre na sua conta. Você vai encontrar um espaço onde está inscrito What’s happening?, e logo abaixo um espaço para escrever sua mensagem (observe na imagem abaixo). Vale tudo: dizer o que está fazendo, colocar um link para alguma notícia interessante, comentar sobre o filme que viu ontem... A graça está justamente em contar as pequenas coisas, dividir tudo com os demais usuários. Após escrever a mensagem é só clicar em tweet para publicar.

3° Passo - Vale lembrar que no Twitter você não adiciona ninguém, você segue! Pode seguir amigos, parentes, celebridade, quem você quiser. Se você se interessou pelo Twitter de alguém e quer começar a acompanhar as atualizações do usuário, basta clicar em Follow logo abaixo da imagem dele. Para tentar encontrar alguém, use o Find People no Menu. Você pode seguir o blog Informativo Magistério e ficar sabendo das atualizações automaticamente.
4º Passo – Para falar com alguém no Twitter e esta pessoa saber que você está falando dela, é necessário colocar um @ seguido do nome do usuário. Exemplo: "adoro a @fulana. leio sempre". Somente desta a pessoa irá saber que você está falando com ela.
5º Passo - No seu perfil, no canto direito, existe um link chamado @seunome logo abaixo de sua descrição. Ao clicar lá, você sabe quem citou você pelo Twitter (sendo esta pessoa sua "seguidora" ou não). Observe a imagem abaixo:

6º Passo - Se você gostou da "twittada" de alguém e quer reproduzir no seu perfil também, basta colocar um RT (significa "Retwittar") na frente do texto e dizer de quem são as palavras usando um @fulano.
7º Passo - Para mandar uma mensagem privada para alguém, use o link "message" que está no lado direito do perfil do amigo com o qual quer falar. Desse jeito, só ele receberá o recado. No entanto, para mandar uma mensagem privada para alguém, esta pessoa precisa estar seguindo você.

  • Você não precisa estar conectado na internet para usar Twitter. Você pode usar seu celular para divulgar notícias. Para fazer isso clique em “settings,”, digite o número do seu celular para receber as atualizações e postar mensagens.

Fonte – Capricho
          Cilene Bonfim

Para auxiliar no entendimento, achei um vídeo que talvez possa ajudar a entender melhor como o Twitter funciona: http://www.youtube.com/watch?v=RYBMlGNrNh0&feature=player_embedded#!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Braille Virtual

O Sistema Braille é um código universal de leitura tátil e de escrita, usado por pessoas cegas. Foi desenvolvido na França por Louis Braille, um jovem cego, a partir do sistema de leitura no escuro, para uso militar, de Charles Barbier. Utilizando seis pontos em relevo dispostos em duas colunas, possibilita a formação de 63 símbolos diferentes, usados em literatura nos diversos idiomas, na simbologia matemática e científica, na música e mesmo informática. A partir da invenção do sistema em 1825, seu autor desenvolveu estudos que resultaram em 1837 na proposta que definiu a estrutura básica do sistema, ainda hoje utilizada mundialmente. Por sua eficiência e vasta aplicabilidade, o sistema se impôs como o melhor meio de leitura e de escrita para as pessoas cegas. Porém o cego enfrenta a dificuldade de não encontrar ao seu redor pessoas que conhecem Braille, o que dificulta sua comunicação escrita. Como ação afirmativa para a inclusão dos deficientes visuais na sociedade, a Universidade de São Paulo desenvolveu o Braille Virtual, com o qual pessoas que veem poderão rapidamente aprender o sistema e estabelecer uma comunicação completa com os deficientes visuais. 
  O Braille Virtual é um curso on-line aberto, público e gratuito, destinado à difusão e ensino do sistema Braille a pessoas que vêem. É orientado especialmente a pais, crianças, professores e funcionários de escolas inclusivas. 

Inscrições para professor ACT’s em 2011 já estão abertas

São José do Cedro
Inscrições para professor ACT’s em 2011 já estão abertas. A revelação é da supervisora de Desenvolvimento Humano da Gerencia de educação da SDR, Jane Stiegemaier da Rosa.
Ela afirma que o cronograma fixa o período de 16 de julho a 16 de agosto para os professores se inscreverem diretamente no site da Acafe (www.acafe.org.br).
As provas serão aplicadas no dia 31 de outubro no local escolhido pelo candidato. O gabarito será liberado no mesmo dia das provas.
O resultado será divulgado no dia 30 de novembro e a primeira chamada dos aprovados ocorre entre os dias 13 a 17 de dezembro de 2010.
Segundo a supervisora de Educação Básica e Profissional, ADRIANE DA SILVEIRA as vagas serão publicadas ainda no site da Secretaria Estadual de Educação (SED), no www.sed.sc.gov.br.
ADRIANE alerta que o profissional que não participar do processo seletivo de ACTs não poderá ministrar aulas em 2011.
Em 2010 a Secretaria de Desenvolvimento Regional registrou um quadro de 468 professores atuando em sala de aula. Destes, 197 são ACTs, que atendem 8 mil 547 alunos em 18 escolas estaduais nos seis municípios (São José do Cedro, Palma Sola, Dionísio Cerqueira, Princesa, Guarujá do Sul e Anchieta).

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ser Professor e Professora é acreditar que um outro mundo é possível




Certa lenda conta que duas crianças estavam
patinando em cima de um lago congelado. Era uma
tarde nublada, fria e as crianças brincavam sem
preocupação.
De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças
caiu na água. A outra criança, vendo que seu
amiguinho se afogava debaixo do gelo, pegou uma
pedra e começou a golpear o gelo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que
havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você fez isso? É impossível que você tenha
quebrado o gelo com essa pedra em suas mãos tão
pequenas!
Nesse instante, apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Como?!
O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer
que não poderia fazer!¹

É isto que ocorre na escola ou fora dela, muitas
vezes. Pessoas nos dizendo que isto ou aquilo não é
possível!
Um colega dizendo que este ou aquele aluno não
consegue aprender!
Nós, como professores, estamos o tempo todo
pensando em como encorajar nossos alunos em suas
descobertas, em seu autoconhecimento. Nos
preocupamos em tornar nossas aulas atraentes,
estimulantes e agradáveis. Procuramos auxiliar jovens
e crianças a avançarem em seus desafios, a
descobrirem quem são e do que são capazes. Nos
aventuramos com nossos alunos.
Precisamos sempre dar prioridade ao que o aluno
aprende e não ao que queremos ensinar. Acariciar e
preservar o espírito de cada um, pois, mesmo não
sendo o mais inteligente da classe, com certeza
resplandecerá com elogios e estímulos ao invés de
murchar com descrédito e humilhação.
É fundamental que tenhamos consciência de que
somos modelo de valores e padrões que o aluno imitará
ou rejeitará; levará na lembrança para a vida toda ou
esquecerá.
Esta é a parte profissional que nos toca. No
entanto, temos nossa vida pessoal e todas as
obrigações.
Contudo, assim como na lenda acima citada, não
podemos deixar que nos digam o que podemos ou
não fazer. Quando desejamos atingir um objetivo, nada
e nem ninguém pode nos impedir.
Muitas vezes, nos deixamos abater pelas
cobranças do dia-a-dia, por uma discussão com um
colega de trabalho, por um mal-entendido com um
pai de aluno, por uma atividade sem sucesso, por um
problema familiar, pelas relações pessoais, de um
modo geral, nem sempre muito fáceis.
No entanto, “a força de ser pessoa significa a
capacidade de acolher a vida assim como ela é (...).
A força de ser pessoa traduz a capacidade de conviver,
de crescer e de humanizar-se com estas dimensões
de vida(...)”²
Assim, podemos enfrentar as situações do
cotidiano com uma atitude saudável, agindo de forma
a contribuir para a transformação de nossa sociedade,
para que os alunos com quem trabalhamos sejam
cidadãos preocupados com a transformação deste
mundo, conscientes das desigualdades sociais e
dispostos a trabalhar para a eliminação disto tudo, e
não simplesmente pensar que ‘não temos nada com
isso’, tomando uma atitude passiva perante as
mazelas que acontecem todos os dias bem diante de
nossos olhos.
Mais uma vez, não podemos permitir que nos
digam:
-Isto não é possível!
Lutemos! Acreditando em nossas capacidades,
na certeza de que “um outro mundo é possível”.
(Profª. Denise Fernandes Pereira
¹Manoela Vitorino  
²Boff, L. Saber Cuidar: ética do humano – compaixão
pela terra. Editora Vozes, 1999).